ISAAC



Pessoal 1



Pai nosso
Filho meu
Pai nosso que estais no céu, santificado seja teu nome.
Sim, filho querido, a quem eu tanto amo.
Vem a nos o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Claro que eu farei aminha vontade, pois o meu desejo é o seu bem estar.
O pão nosso de cada dia, nos daí hoje.
No pouco foste fiel, e no muito de darei.
Perdoa nossa dividas, assim como nos perdoamos,a quem
Tem-nos ofendido.
Em teu coração achei arrependimento, certamente que hoje, esta livre dos teus pecados.
E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal.
Lanço a mão sobre ti, e com minhas asas te cobrirei.
Porque teu és o reino, e o poder, e a gloria, para sempre, amem.
Que o justo permaneça nos caminho da justiça, para todo o sempre.


Isaac Da Silva



Pessoal 2

                      Nunca esqueça o nome da tua sogra.

]
No começo do meu namoro com a Evilin, teve um dia em que recebi uma mensagem da minha namorada no celular, dizendo:
- Onde você esta?
 Respondi a ela:
-Eu estou trabalhando.
E ela me chamou, para nos encontrarmos na casa da Jandira. Fui até meu chefe, e pedi para sair mais cedo, e ele autorizou.
Chegando à casa da Jandira, abri a porta, não vi ninguém, procurei em todos os cômodos da casa, naquele local estava deserto.
Então mandei uma mensagem para minha amada, e perguntei:
-Cadê você? Eu estou aqui na casa da Jandira.
Ela me respondeu:
-Eu também estou aqui na casa da Jandira. Pare de brincadeira, vem para casa da Jandira, porque estamos esperando você!
Eu já estava já sem paciência, quando respondi para ela:
-Eu estou aqui na dentro da casa da Jandira!
E ela me fez uma pergunta:
-Mas qual Jandira você esta falando?
Respondi:
-Da minha mãe.
Então ela me disse:
-A minha mãe também se chama Jandira!
Aí eu lembrei que o nome da minha sogra, que é o mesmo da minha mãe.
Meu nome é Maicon sou deficiente auditivo, e hoje sou casado com a Evilin, que também é deficiente auditivo, tenho dois filhos, e eles são ouvintes.


Isaac Da Silva 



                          Instrumental 1




  A privatização de penitenciarias.


Eng. Civil Isaac Da Silva- secretario da família e desenvolvimento social do Paraná.
                          Bacharel Engenheiro Civil, Pós-Graduado em urbanismo na PUC- Campinas. Atuou quatros anos como secretario de obras publica do Estado do Paraná.

O Engenheiro Isaac Da Silva, traz de volta, a velha discussão sobre a privatização das penitenciarias brasileiras.
Ele alega que o Estado e sua população só têm á ganhar, não contente em trazer esse assunto, ele argumentou sobre a idéia do projeto:
- É indiscutível que a nossa realidade carcerária é preocupante. Os nossos presídios e as nossas penitenciárias, abarrotados, recebem a cada dia um grande número de indiciados, processados ou condenados, sem que se tenha a mínima estrutura para recebê-los e há, ainda, milhares de mandados de prisão a serem cumpridos Ao invés de lugares de ressocialização do homem, tornam-se, ao contrário, fábrica de criminosos, de revoltados, desiludidos e desesperados.
 Aqui venho expor este novo tema para debate:
Porque NÃO privatizar o sistema penitenciário nacional?
Porque privatizar o sistema penitenciário nacional?
Tendo em vista que não traz nenhum lucro, e só gerar prejuízos, a falta de recursos e investimentos em segurança, educação e re-socialização, não há nenhum m


otivo justo que impeça a privatização de algumas penitenciárias. Presos amotinados, universidades do crime, doenças,  situações endêmicas, crime organizado, corrupção, desrespeito aos direitos humanos mais básicos, etc. Quanta hipocrisia manter um sistema ineficaz, só porque o Estado quer manter em suas mãos sob total controle e o direito de punir. Interesses políticos, religiosos e financeiros impedem uma mudança no sistema e na solução, ou pelo menos amortização do problema.

Jornalista Samuel Estevam Reuse.


Isaac Da Silva






Instrumental 2


Lei do Uso e Ocupação do Solo do Município de Engenheiro Coelho
Ao município compete legislar sobre tudo quanto respeite ao interesse local, para desenvolver suas funções e o bem estar de seus habitantes. As leis de uso e ocupação do solo são instrumentos legais derivados do plano diretor e que reúnem os meios para o exercício do controle da localização das funções urbanas - habitacional, comercial, de serviços, industrial, institucional, de lazer - e do adensamento do espaço construído. Este controle é estabelecido sobre todas as parcelas do solo urbano, geralmente agregadas em conjuntos de quadras e zonas, ou por faixas de propriedades distribuídas ao longo do sistema viário principal (corredores). Normalmente estas leis estão reunidas sob a denominação de leis de zoneamento. Abaixo há alguns itens que fazem parte da Lei Orgânica Municipal de Engenheiro Coelho.
1.        Item I - Acrescentar  Legislação Federal e Estadual no que for necessário.
O objetivo da prefeitura local ao elaborar leis de uso e ocupação do solo, deve ser democratizar o acesso à terra e à qualidade de vida. A legislação de uso e ocupação do solo é fundamental para a vida urbana, por normatizar as construções e definir o que pode ser feito em cada terreno particular, interfere na forma da cidade e também em sua economia. Sendo assim:

2.      Item X - construir e conservar estradas, parques, jardins e caminhos municipais;
 Tradicionalmente, a legislação de uso e ocupação do solo concentra-se em normas técnicas de edificações e no zoneamento da cidade. As normas de edificações procuram estabelecer parâmetros detalhados sobre todos os aspectos das construções, incluindo tanto a relação da edificação com seu entorno (recuos, número de pavimentos, altura máxima) quanto a sua configuração interior (insolação, ventilação, dimensão de cômodos). A virtual impossibilidade de dar conta do excessivo nível de detalhe, em muitos casos, joga na ilegalidade a maior parte das edificações.

3.      Item XII – estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano, bem como das limitações urbanísticas convenientes à organização do seu território;
O zoneamento é uma concepção da gestão do espaço urbano baseada na idéia de eleger os usos possíveis para determinadas áreas da cidade. Com isso, o que se pretende é evitar convivências desagradáveis entre os usos. A cidade é dividida em zonas industriais, comerciais, residenciais, institucionais e em zonas mistas, que combinam tipologias diferentes de uso. Em alguns casos, esse zoneamento da cidade inclui várias categorias para cada um dos tipos de zonas. Essas categorias diferenciam-se, normalmente, em termos de adensamento dos lotes (pela regulamentação do percentual máximo da área dos terrenos que pode ser edificada, do número de andares das edificações ou da área máxima construída).

4.      Item XIV – promover adequado ordenamento territorial, mediante planejamento, controle de uso, parcelamento e ocupação do solo urbano;
As concepções aumentam a segregação social: os ricos tendem a se concentrar em áreas legisladas de forma mais restritiva (normalmente são áreas residenciais, com pouco tráfego, com tamanhos mínimos de lote e padrões de adensamento que inviabilizam moradias de baixo custo). Aos pobres são reservadas áreas cujas características de zoneamento, ao mesmo tempo em que viabilizam a ocupação de baixo custo, não lhe conferem qualidade de vida. Agravando o quadro, os governos municipais tendem a fiscalizar mais fortemente a ocupação das áreas mais nobres da cidade, preservando assim suas características de áreas privilegiadas. As áreas mais pobres não quase não recebem atenção, e seu padrão de ocupação e de edificações afasta-se das exigências mínimas da legislação, em função das necessidades e capacidades econômicas de seus moradores.

5.      Art. 12 – Cabe à Câmara Municipal:
III – planejamento urbano, plano diretor, estabelecendo, especialmente sobre
planejamento e controle do parcelamento, uso e ocupação de solo;

6.      IV – organização do território municipal, delimitação do perímetro urbano e distritos, observada à legislação Estadual e as disposições desta lei;
O zoneamento tem impacto direto sobre o mercado imobiliário. A adoção de um zoneamento rígido leva à criação de monopólios fundiários para os usos: por exemplo, se só há um lugar para a instalação de estabelecimentos comerciais, essas áreas disponíveis serão automaticamente valorizadas. As restrições do zoneamento podem inviabilizar empreendimentos e impedir a expansão de algumas atividades econômicas.
7.      SUBSEÇÃO I
DA POLÍTICA HABITACIONAL
Art. 104 – incumbe ao Município promover e executar programas de moradias populares e garantir condições habitacionais, com previsão de implantação de equipamentos urbanos e comunitários, em consonância com sua política de desenvolvimento e respeitadas as disposições do Plano Diretor.

8.      Parágrafo Único – O Município poderá constituir fundo especificamente destinado à promoção de desenvolvimento urbano e à construção de habitação para as famílias empobrecidas e sem moradia.
O município executando programas de moradias populares, promove consequentemente a melhoria e valorização local. As moradias populares obedecem padrões exigidos pela fiscalização e garantem as famílias de baixa renda e sem moradia que não poderiam construir residências próprias, condições apropriadas e satisfatórias para uma vida melhor. O município só ganha com o investimento, cresce a valorização dos lotes, pois ocorre a diminuição da existência de famílias que vivem em favelas, as quais são remanejadas para as habitações populares.

SUBSEÇÃO II
9.      DO SANEAMENTO BÁSICO
Art.105 – O Município, em consonância com a sua política de desenvolvimento e segundo o disposto em seu Plano Diretor, promoverá programas de saneamento básico destinados à melhoria das condições sanitárias e ambientais e dos níveis de saúde da população, garantindo:
I – o fornecimento de água potável à cidade, vilas e povoados;
II – a instituição, a manutenção e o controle de sistemas :
a ) coleta, tratamento e deposição de esgoto sanitário;
b ) de limpeza pública, de coleta e deposição adequada de lixo domiciliar e hospitalar;
c ) de drenagem de água pluvial.
A lei visa os Programas de saneamento, para melhoria nas condições de preservação na saúde e do meio ambiente. Cuidando com a preservação da água potável existente. Ao tratamento dos resíduos, é depositado todo cuidado e atenção quanto a possibilidade de contaminação ao meio ambiente. Para que não ocorra acumulo de lixos, são recolhidos e levados ao lugar específico para o seu tratamento. Assim preservando a imagem do município. A água pluvial é drenada para que não ocorra enchentes que prejudiquem residências e logradouros.

10.  SEÇÃO II
DO TRÁFEGO
Art. 140 – Compete ao Município disciplinar a utilização dos logradouros públicos, em especial o tráfego, com:
I – a sinalização das vias urbanas e estradas municipais, os limites das zonas de silêncio, dando prioridade ao transporte coletivo urbano;
II – as áreas exclusivas aos pedestres, inclusive aos deficientes físicos, assegurando-lhes segurança e conforto nos deslocamentos ;
III – o transporte e a guarda de substâncias e produtos tóxicos, radioativos, explosivos inflamáveis;
IV – os serviços de carga e descarga; a autorização, controle e fiscalização deste serviço; os horários e áreas permitidas; a localização de seus pontos de estacionamento; a tonelagem máxima permitida nas vias urbanas, bem como as vias de acesso às cargas perigosas.
O planejamento de transportes é a atividade que define a infra-estrutura necessária para assegurar a circulação de pessoas e mercadorias e os sistemas de transporte que estarão sujeitos à regulamentação pública.  No primeiro caso, são definidos dois componentes: ruas, calçadas, ferrovias, ciclovias e hidrovias; e terminais de passageiros ou de cargas. No segundo caso, o planejamento de transporte define a tecnologia a ser utilizada e o nível de serviço a ser ofertado, veículos, itinerários, freqüência de viagens, tarifas, formas de controle.  Ao definir estes sistemas, o planejamento de transporte condiciona a acessibilidade ao espaço por parte das pessoas, podendo melhorá-la ou piorá-la conforme a decisão específica tomada.

ou então incluído na secretaria municipal de transportes.

O planejamento de transporte está normalmente ligado a uma secretaria municipal de transportes. Como também o planejamento da circulação, uma atividade ligada ao "trânsito". É aquela que define como a infra-estrutura viária poderá ser utilizada por pessoas e veículos. Esta definição envolve também as atividades de administração do aparato de trânsito, de fiscalização sobre o comportamento dos usuários e de promoção da educação para o trânsito. Ao definir como as vias podem ser usadas, o planejamento da circulação influencia a escolha dos caminhos e dos meios de transporte que têm melhores condições de serem utilizados.  O planejamento da circulação está ligado aos órgãos municipais de trânsito 

Descritivo e Analítico


Urbanização do Brasil na Década de 90
O processo de urbanização no Brasil ocorre devido a transformações sociais que vêm mobilizando a população dos espaços rurais e incorporando-a a economia urbana. A busca por estratégias de sobrevivência e mobilidade social implicam na instalação em centros urbanos e em uma mobilidade espacial constantemente reiterada, que se desenrola no espaço da cidade ou tem nela sua base principal.
Hoje a maioria dos brasileiros vive em cidades. Isso significa que pouco resta da sociedade rural que caracterizava o país nos anos 1940, quando cerca de 70% da população brasileira morava no campo.
 São Paulo: a maior metrópole da América do Sul
O processo de urbanização no Brasil difere do europeu pela rapidez de seu crescimento. Ao passo em que na Europa esse processo começou no século 18, impulsionado pela Revolução Industrial, em nosso país ele só se acentuou a partir de 1950, com a intensificação da industrialização.
Desse modo, se em 1940, a população urbana brasileira se compunha de 31,2% do total dos habitantes do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%). Na década de 90, o Sudeste já era 88% urbanizado, o Centro-Oeste 81%, Sul 74,1%, Nordeste 60,6% e o Norte 57,8%.   De acordo com o censo de 2000, a população brasileira é agora majoritariamente urbana (81,2%).




Isaac Da Silva



Argumentativo



O Caso Encol

   Em 1994, o Ministério Público do Brasil abriu um inquérito contra a Encol para investigar indícios de sonegação de impostos e emissão de notas fiscais falsas. Isto abalou a confiança na empresa, que no mesmo ano foi obrigada a renegociar suas dívidas com o Banco do Brasil — que implementou, pouco depois, uma espécie de intervenção na companhia, com a indicação de um de seus executivos para acompanhar a administração diária da Encol, cuja ingerência já começara a comprometer pagamentos a diversos credores.[1]

Em janeiro de 1997, um consórcio de trinta e oito bancos tentou encontrar uma alternativa para os credores da Encol, sem sucesso. No fim daquele ano, quando já contabilizava 710 obras interrompidas e 42 mil mutuários aguardando a entrega dos imóveis adquiridos, a Encol entrou com um pedido de concordata — na época, a dívida da companhia somava cerca de 1,8 bilhão de reais. A primeira parcela da concordata, que deveria ser paga em novembro de 1998, não foi abatida. Em março de 1999, a Justiça decretou a falência da Encol. Estimativas do período indicavam que a companhia devia R$ 2,5 bilhões, enquanto seu patrimônio estava estimado em torno de R$ 500 milhões.

"A Encol foi sequestrada"

O empresário Pedro Paulo de Souza rompe 11 anos de silêncio e lança um livro com sua versão da falência da maior construtora do Brasil

Por Guilherme Queiroz
O engenheiro capixaba Pedro Paulo de Souza costuma contar que ergueu o maior império da construção civil brasileira do século 20 a partir de “meio Fusca”. Item único nas posses da Encol em 1961, o carro popular daria origem a um patrimônio de US$ 1,2 bilhão no apogeu da empresa, em valores de 1994. Considerada um exemplo de companhia moderna e arrojada, a Encol vendia apartamentos como água.
 



"Agora tenho como provar o que aconteceu "
Pedro Paulo de Souza, ex-dono da Encol


Para fechar negócio, seus corretores aceitavam até produtos e bens diversos como parte dos pagamentos. As receitas dos lançamentos bancavam as construções vendidas anteriormente, até que um dia as fontes financeiras secaram e a Encol protagonizou a quebra mais dramática vivida por uma grande empresa brasileira até então.

Ao ter a falência decretada, em 1999, a companhia goiana deixou como legado 710 esqueletos de concreto espalhados pelo Brasil, 23 mil funcionários desempregados e 42 mil clientes sem dinheiro e sem os imóveis que haviam comprado. Entrou para a história como uma empresa mal administrada, adepta de práticas fraudulentas de gestão e de relações promíscuas com o poder público. Recluso nos últimos 11 anos, Souza agora emerge para narrar a sua versão dos fatos.

No livro Encol – O sequestro: tudo o que você não sabia (Bremen, 351 páginas), o empresário reescreve os capítulos finais da companhia e atribui sua falência a uma intrincada trama urdida por diretores do Banco do Brasil na ocasião e avalizada pelo então secretário-geral da Presidência da República do governo Fernando Henrique Cardoso, Eduardo Jorge Caldas Pereira. “Agora tenho como provar o que aconteceu.



Diário de um sequestro: a partir da esq., em sentido horário: prédio inacabado da Encol em Campinas (SP); protesto de funcionários e mutuários da casa própria lesados pela quebra da empresa; e Eduardo Jorge Caldas Pereira, que refuta 

as acusações do empresa; e Eduardo Jorge Caldas Pereira, que refuta as acusações do empresário falido


Quero que vejam as provas. A empresa faliu e eu não sabia por quê”, disse Souza à DINHEIRO no lançamento do livro, na quinta-feira 14, em Goiânia. Durante oito anos, ele juntou relatos e documentos que revelariam uma “artimanha” para “sequestrar” a companhia. Segundo ele, o arquiteto do plano foi o então diretor de crédito do BB, Edson Soares Ferreira, que é apresentado no livro como homem de confiança de Caldas Pereira.

O dono da Encol sustenta que procurou o secretário-geral da Presidência, no início de 1994, para interceder a favor de um empréstimo no BB, no que teria sido o início do longo processo de sangria nas finanças da Encol.

Na versão do construtor, durante os dois anos que antecederam a intervenção na empresa, a diretoria do BB o manipulou, sabotou financiamentos do BNDES e do Itaú e orquestrou a saída do Banco Pactual do processo de reestruturação do grupo. "A diretoria do banco queria ficar com a empresa", diz ele.

“A Encol não submergiu em função de nenhum plano maquiavélico. Ela sofreu da incapacidade de sobreviver em uma economia estabilizada”, afirma. Caldas Pereira, ex-secretário de FHC, também desmente a versão do complô. “Ele já fez essas acusações ao Ministério Público, que investigou e nunca achou evidência alguma de que isso era verdadeiro. A Encol era uma bicicleta e parou de funcionar”, afirmou à DINHEIRO.

O empresário falido escolheu a data de seu 74º aniversário para lançar o livro num luxuoso hotel de Goiânia. Ele diz que tira seu sustento de serviços de consultoria para “meia dúzia” de empresas de construção sediadas em cidades como Cuiabá, Ribeirão Preto e Goiânia.

Com todo o patrimônio perdido na falência da Encol, Souza mora num apartamento de classe média no bairro Setor Oeste da capital goiana.
E diz que voltou a frequentar bons restaurantes. Vaidoso, ainda pinta o cabelo de acaju, como nos tempos gloriosos da Encol.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/28650_A+ENCOL+FOI+SEQUESTRADA


As 42.000 famílias que foram vítimas da falência da construtora Encol acompanharam a queda da maior incorporadora e construtora do Brasil na segunda metade da década de 90. Em maior ou menor grau, todas sentiram no bolso a crise da empresa que abalou a confiança de milhões de brasileiros no mercado imobiliário. Das dificuldades financeiras em 1995 à decretação da falência, em 1999, sempre surgiram acusações de desvios de patrimônio por parte de Pedro Paulo de Souza, presidente e o maior acionista da Encol, e de seus diretores. Essas acusações não prosperaram na Justiça por falta de provas. As provas de diversas irregularidades já estão nas mãos das autoridades. Um time de especialistas da agência internacional de investigações Kroll passou quase dois anos mergulhado em quatro galpões cheios até o teto de documentos da Encol. Os investigadores emergiram dos documentos com evidências da existência de um caixa dois da empresa. Falsificação dos livros de contabilidade e manobras internas para fazer desaparecer patrimônio valioso antes que pudesse ser usado para saldar as dívidas da construtora. Os investigadores acreditam ter conseguido parte das provas para explicar o sumiço de uma fortuna calculada em 2,5 bilhões de reais, o que faz do caso Encol a maior falência de uma empresa não bancária na América do Sul.